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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CineCAL encerra ciclo de documentários brasileiros

O universo de um artista que sofre de  deficiência física, auditiva e de fala e a rotina de trabalho de um grupo de catadores de lixo, em um aterro sanitário, no Rio de Janeiro, são os temas dos últimos filmes que o Cinema da Casa da Cultura da América Latina (CineCAL) exibe, dentro da série Documentários brasileiros.

Dia 25 de janeiro (quarta-feira)

Moacir  ? Arte Bruta (Brasil). Direção de Walter Carvalho, 2005, 73 minutos. Moacir é um  pintor que mora num recanto isolado do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Negro, com mais de quarenta anos, humilde, com problemas de audição, de fala e de formação óssea, o artista foi descoberto pelo diretor em suas andanças pelo interior do País.  Ausente do mundo exterior, ele desenha e pinta com lápis de cera imagens de seres humanos, visões religiosas, além da fauna e a flora da Chapada. O resultado é um trabalho de traços primitivos, exóticos e de extrema beleza carregados de sensualidade e erotismo. Censura Livre.


Dia 26 de janeiro (quinta-feira)

Lixo Extraordinário ( Brasil/Grã-Bretanha). Direção de Karen Harley, João Jardim e Lucy Walker, 2010, 99 minutos. Filmado ao longo de dois anos o filme acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: O Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.  Censura Livre

Local: Auditório da CAL (Térreo)
SCS Quadra 04, Edifício Anápolis
Hora: 12h30
Realização: CAL/DEX/UnB

Brasília, 23 de janeiro de 2012

Núcleo de Comunicação Social da CAL

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